domingo, 29 de agosto de 2010

moda, manias e encanações

Eu acabei de decidir que preciso de roupas novas ainda. Sabe quando você se dá conta que não gosta da maioria de suas roupas e nem sabe poque se veste de uma determinada maneira? É isso que acontece comigo. Acho que passei tanto tempo me sentindo gorda e não tendo prazer nenhum em comprar roupas que agora todo um novo universo se abriu pra mim. Na adolescência eu era bem básica só usava jeans e camiseta e depois continuei assim por medo de errar.

É verdade que eu sou bem chata pra roupa/moda. Não gosto de muitas coisas e também tenho "aquela" encanação de que não posso usar determinadas roupas. Mas vendo blogs de moda estou vendo tanta coisa diferente e aprendendo a adaptar as tendência pro meu cotidiono. Fico até mais animada! Sou dona de uma camisa xadrez, de um coletinho de malha cinza e de camisetas brancas podrinhas! Me sinto até mais fashion.

Antes quando eu estava gordinha ainda se algo me caísse bem eu fazia aloka e comprava logo 3 peças iguais. O resultado disso é que tenho umas 7(?) blusinhas pólo navy, 2 calças jeans idênticas e por aí vai.

Apesar de ter me libertado de algumas neuras uma delas ainda persiste forte comigo: usar top por cima do soutien para apertar os "peitos", é, eu tenho complexo com eles. E usar o cabelo comprido pra esconder o máximo possível o colete de Putti coluna fodida, oi?. E não uso blusa sem manga porque tenho braço gordinho de vó...

Acredito que só agora aos 28 é que estou definindo meu estilo na questão do vestir e uma coisa que se mantém idêntica desde os 14 anos é a paixão pelas bolsas da Kipling... hahahaha... não tem jeito, nem Louis Vuitton me conquista. Em tempo: estou muito adepta da combinação de um acessório mais pesado com outro mais delicado... e ando enlouquecida por sapatilhas, desejo todas que vejo, quase não consigo mais usar tênis porque me sinto desarrumada.

Desejos roupísticos atuais: jaqueta perfecto, calça jeans skinny, uma saia rodadinha pro verão, uma bota, casaco clássico de cor clara, cardigans, legging preta...

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

a cantada





Atenção: post com elevado grau de baixa estima

Eu não costumo receber cantadas nem sou paquerada assim abertamente. Os elogios masculinos que recebo se resumem ao do namorado e de um colega de trabalho que não chega a ser tão elogioso assim (falei dele num post mais antigo, lembram?). Lembrando que cantada de pedreiro, mendigo e malucos da rua não contam porque bem... eles elogiam até cabo de vassoura se este se mexer e estiver usando saias.

Talvez o fato de eu não receber as tais cantadas seja porque eu sou desligada. Então que homens são seres impossíveis de seres entendidos porque eu tava vestindo uma calça jeans velhusca já, camiseta azul e sapatilhas pretas, a única coisa diferente era que meu cabelo estava solto e também eu estava sem um pingo de make (panda mode on). E lá ia eu andando à caça de barrinhas de cereal pro lanche de amanhã (#gordasafada!) um cara (não-mendigo e não-pedreiro) proferiu palavras muito lisonjeiras (envolvia "coisa", "linda" e "gostosa" pelo que pude compreender). Eu continuei andando e até olhei pra trás pra ver quem era o "alvo" do galanteio. Só que não tinha ninguém lá, só tinha eu e ainda tive que escutar um "É pra você mesmo".

Continuei firme, não sorri (apesar de estar mimijando de rir por dentro) nem mantive contato visual e fui andando. Na real, acho que faz tanto tempo que "estou fora do mercado" que nem sei mais como me comportar diante desta situação. Pode xingar o cara? Ou explica que a combinação de princesa e gostosa não rola?

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segunda-feira, 23 de agosto de 2010

falando de RA

Depois que eu "absorvi" que a RA vai ser eterna na minha vida as coisas ficaram mais fáceis pra mim. Eu descobri que muito mais pessoas "vivem de dieta" e que eu não sou a única azarada do mundo que engorda. Muitas pessoas são assim. Isso me conforta bastante, já que tenho que almoçar todos os dias com pessoas naturalmente magras e que comem muito. Mas ok, a RA já faz parte do meu sistema, eu me dou o direito de comer coisas que eu gosto no final de semana quando saio com o namorado e até meu pai anda me "presenteando" com talento verde (1 dos meu chocolates preferidos).

Acontece que enquanto que pra mim já são quase 2 anos de mudanças algumas pessoas só tem percebido tudo isso agora. Talvez tenha sido meu rosto que tenha afinado mais de um tempo pra cá, talvez sejam as calças que eu mandei a costureira reformar ou ainda deve ser porque pareço realmente mais magra. Ainda que este ano eu tenha perdido "só" 3 kg, as mudanças ficaram mais evidentes embora eu mesma não as enxergue. Eu continuo adepta do "perder devagar e não encontrar nunca mais", estamos em agosto e eu perdi só 3 kg? Tudo bem, mas eu como tudo que eu gosto, quase nunca fico doente, meu cabelo tá bacana e minhas unhas nunca foram tão fortes. São as vantagens que eu vejo em perder peso devagar e reeducar a cabeça ao invés de emagrecer muito rápido mas voltar a ganhar peso.

Eu li num livro esses dias (ACHO que foi no livro da dieta dos pontos) que pra cada quilo que você perder você precisa de um mês pro seu cérebro "entender" e registrar aquele peso. Por exemplo, eu perdi 13kg então preciso de 13 meses NESTE MESMO PESO para que meu cérebro enxergue as mudanças. Bem complexo isso, né?

Ainda tenho problemas com roupas, fato. Olho algumas roupas e penso "isso eu não posso usar". Às vezes vou numa loja e experimentos calças de números que nem imaginava que um dia me serviriam novamente. Algumas entram com folga, outras nem tanto. Continuo almejando o 38, isto é verdade. Tenho encanação com foto também, acho que pareço gorda em todas elas. É tudo muito complicado. Ainda tem dias que como e sinto culpa ou sinto muita fome. Mas ainda acho que os pontos positivos tem superado os negativos: sem dor nas costas, sem dor nas pernas, roupas folgadinhas, sensação de conforto... e é isso! Tudo faz parte de um processo, das coisas que temos que aprender e incorporar na nossa vida, na nossa rotina.

Boa semana

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

um pouco de humor



Porque hoje é SEXta-feira (pegou? pegou?) huahauhahah

beijos

sábado, 14 de agosto de 2010

o cabelo, a faculdade e o faniquito

Minhas férias acabaram e as aulas voltaram. Na verdade eu nem estava muito preparada pra isso porque eu sei como esta rotina (trabalho+faculdade integral) me cansa, mas eu também já estava cansada de ficar na minha casa. Meu faniquito, como sempre, está relacionado com minha família e com as coisas que eles fazem mas... whatever... eu preciso parar de deixar que esta situação me afete.

E bem que eu tava quieta demais com aquela idéia de "manter a cor de cabelo que meu pai me deu" (que na verdade é da minha mãe) e acabei descolorindo as pontas dele nesta segunda-feira. E agora estou em crise capilar com a secura das coitadas das pontinhas. Eu estava sem mexer na cor dos cabelos há 8 anos (a última e única vez que fiz luzes foi em 2002 e antes disso era um festival de tonalizantes de várias cores diferentes) e taquei a ox40 com pó descolorante e fiz mechas ombré hair (fina!). Eu gostei muito, namorado (que era quem mais me preocupava) também adorou e meu pai achou que ficou chique. Resumo de tudo: só as pontas do meu cabelo que não gostaram da idéia e se rebelaram contra mim e eu, que sempre fui a menina do cabelo bom (modesta, oi?), tô em crise com essa secura toda. E tô fazendo mooooita hidratação. Porque eu sei que se não fizer isso eu vou acabar cortando onde tá ressecado e eu não tenho medo de cortar cabelo porque ele cresce (óh! sério, Luna?)

A bem da verdade é que meu cabelo me ama e deixa eu fazer qualquer coisa nele. Qualquer corte (eu mesma cortei desta última vez), quase que qualquer shampoo (mesmo baratinho) e o danado cresce que é uma coisa! Em termos "cabelísticos" eu tenho muita sorte.

E tendo dito isso tudo: minha irmã tem pra quem puxar! A única diferença é que eu usava tonalizantes de cores "normais" e ela pinta tudo de colorido. Talvez, se "na minha época" o acesso às tintas coloridas fosse como hoje, eu teria tido cabelo roxo, rosa, azul e cereja.

Ali em baixo eu fiz uma montagem profissional #not da idéia das mechas, de como meu cabelo estava e de como ficou no primeiro dia. Eu prometo que vou tentar tirar uma foto melhor (juro!)e as partes mais escuras são o ANTES (dã!). Ah! Eu eu não lembro mais onde peguei as fotos das celebs, então se alguém souber o link eu darei os devidos créditos.

Alguém mais acha que eu escrevi como uma louca? Não? Só eu?

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

a inveja e os amigos


Algo tem me incomodado nestes últimos dias, não que seja algo recente mas voltou a ser presente na minha vida. É a inveja. Mas pra falar disso eu vou começar meu argumento com outra coisa e lá pra frente vai fazer sentido, eu juro!
Meu primeiro amigo na vida foi o Gustavo ele era filho da Cecília que foi amiga de infância da minha mãe. Fomos criados praticamente juntos como irmãos. Eu, ele e meu primo Yuri que tem a minha idade e que não importa quanto tempo fiquemos sem conversar temos aquela química de quem se viu ontem, sabe? Na escola eu já tive mais amigas meninas mesmo até na primeira faculdade quando caí em uma sala de muitos homens. Lá tive bons amigos de estudo, colas e roubo de provas :)
É complicado ser amiga de homens porque as pessaoas assumem que há a tensão sexual e tal mas, pelo menos comigo, se ela não ocorre de cara (aí nunca vou conseguir ser amiga do cara) ele vira irmão (aí eu nunca vou conseguir vê-lo de outra forma). O trabalho e a segunda faculdade me trouxeram grandes amigos. Acho que por sempre ter sido muito próxima do meu pai eu tenho facilidade em manter amizade com homens e isso pra mim nunca foi problema.

Até existem aquelas pessoas que dizem que é melhor ter amigos homens do que amigas mulheres pois homens não são invejosos, nem fofoqueiros, não competem com você e tal. Mas por também ter tido amigAs incríveis eu sempre discordei. Até agora...

Sabe aquele ditado que diz que você pode ser pobre, chata, feia e mal-humorada que sua amiga vai estar sempre do seu lado mas experimenta emagrecer pra você ver o que acontece. Verdade. Pura verdade. Óbvio que eu não vou ser idiota e generalizar porque grazadeus eu ainda tenho amigas incríveis. Mas nesses últimos meses quando o emagrecimento ficou mais visível (especialmente no rosto e preciso fazer um post sobre isso) eu PERDI uma amiga. Sérião gente, ela não gosta mais de mim, se compara comigo e fica me "medindo" (tenho testemunhas). E tem uma outra "amiga" do trabalho que ontem insistia que somente uma blusa G me serviria e eu precisei experimentar a M só pra provar o contrário. Foi uma questão de honra colocar a M. Pra quem lê pode parecer bobeira mas elas sempre viram o esforço que eu faço, então pra que me esculhambar assim? Só tem uma resposta. Inveja. Pura e simples.
A pior parte é que ue nunca fui daquelas amigas que descobre a mina de ouro do emagrecimento e mantinha só pra mim, eu sempre ensinei, montei cardápio, encorajei... só que ninguém se animou né? E agora vem cobrar de mim o que?
Poxa... isso me chateia muito. De verdade. E fora que elas sempre fizeram parte do time que não ajuda, daquelas que oferecem chocolate, que na hora de comer lota o prato de batata frita e bife a milanesa e bem, vocês entenderam. Enquanto que os meninos passaram um ano sem comer doces na minha frente, quando quero comer alguma coisa diferente eles dividem comigo pra que eu não coma tudo sozinha e sempre, sempre tem uma palavra de incentivo pra mim...
Te digo uma coisa: é fácil você ter amigas quando você tá na merda, elas te consolam e te dão apoio mas quando você tá bem aquelas que não são suas amigas de verdade evaporam.
Não falei que ia fazer sentido?

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terça-feira, 3 de agosto de 2010

domingo, 1 de agosto de 2010

trespassado

Meu pai deu uma piorada estes dias, por conta da ida à SP e dos sedativos que usaram pra fazer o procedimento de ligadura no esôfago. Sem contar que ele caiu da escada ao trocar uma lâmpada e depois se bateu no banheiro do ônibus. Eis que ontem ele precisou de uma medicação injetável. Acontece que meu pai é o House (manja o House?) e com dor o tempo todo ele fica House-alucinado-sem-Vicodin e me encheu tanto o saco na hora que eu estava preparando a injeção e colocou tanto defeito no modo como eu fazia que assim que eu terminei de aspirar toda a medicação pra dentro da seringa e antes de conseguir injetar a maldita nele eu ATRAVESSEI meu dedo com a agulha do negócio. Entrou pelo meio do dedo (aquela parte mais gordinha que usamos pra digitar) e saiu pela pontinha da unha. CARALHO! (desculpe!) que dor!!!
Sem mais. Grata.